Forever Young

Salve minha galera Nerd de todo esse saudoso Brasil, estamos começando mais um Nerd de Quinta! Dessa vez do fundo do baú!

Revirando a minha caixa craniana atrás de filmes legais da década de 80/90 eu revivi um clássico. Todos vocês já cantaram até a música homônima do Alphaville e tenho certeza que vazaram um fluido ocular maroto durante o filme!

É tão clássico que tem o Mel Gibson e o Elijah Wood (nosso querido
Frodo) criança! Vamos aproveitar também o gancho dos filmes de soldados congelados!

Forever Young! Iwant to be forever young! Do you realy want to live forever! Forever! Forever!

O filme é de 1992, dirigido pelo clássico Steve Miner, o diretor de
Sexta-Feira 13 partes 2 e 3, a série fodástica e clássica The Wonder Years (Anos Incríveis), Halloween H20, Texas Rangers: Acima da Lei e outros.

O filme conta a história do Cap. Daniel McCormick, um piloto de testes do exército norte-americano que em 1939 fez o teste do protótipo B-25 Mitchel (um bombardeiro médio, robusto e muito confiável, de fabricação norte-americana, utilizado na II Guerra). Seu amigo Harry Finley conta que o “Projeto B” é um sucesso e que tudo está encaminhado. O projeto ganhará forma mais a frente, quando Helen, noiva de McCormick sofrerá um acidente automobilístico e
ficará em coma, com os médicos desenganados quanto a sua recuperação. Desolado, Daniel decide ser voluntário ao congelamento em estado de animação suspensa por 1 ano, para que ele não assista impotentemente a morte de sua amada.

Só que algo dá errado e o projeto é esquecido durante, pasmem, 53 anos! Ele é acidentalmente descongelado por 2 crianças que estão brincando pelo armazém desativado do exército. Nada em sua forma física exterior mudou.

Após quase enlouquecer, ele se une a Nat Cooper (Elijah Wood) e começa a procurar pelo paradeiro de sua amada. É um Man Hunting. Mas só que por amor. Também é agonizante ver os “ataques de envelhecimento”.

O filme é uma história marcante e comovente, que nos deixa pensando em como seria se acordássemos 50 anos no futuro. Como iríamos nos adaptar? Esse paradoxo de realidades é frenético. Você é dado como morto durante 50 anos e depois reaparece como se nenhum ano tivesse se passado? É quase o Retrato de Dorian Gray.
50 anos e o mesmo amor. Será que a passagem do tempo realmente resiste?

Esse foi mais um filme do fundo do baú! Assistirei a trilogia De Volta Para o Futuro e postarei em breve uma coluna sobre ela!

Um forte abraço e até o próximo Nerd de Quinta! Na campanha “Ensine o jovem de hoje a ser um NERD melhor!”